sexta-feira, 8 de outubro de 2010

TEXTO

ENXERGA
O glorificante exercício obrigatório, democrático, mas nem tanto, do cidadão mal acostumado. Sustentado pelas migalhas que ele imagina que é o bastante. Crê que os problemas estão resolvidos e as obrigações cumpridas. Não interessa o que é ou não é da sua conta. Imagina que o problema está longe, mas na verdade o está vestindo, alimentando, mantendo um sistema.
O falso e comum ato das pessoas que são contra, mas defendem o erro, os argumentos que se tornam roupas usadas em momentos oportunos. São murídeos sórdidos, da mais baixa categoria, aqueles que brigam por direitos, mas que são fáceis de serem comprados. Eis as víboras, esguias precursoras que agregam, mas enganam. Que só se identificam com outros da mesma espécie. Agem por si próprios, por seus interesses. Ignorantes, pequenos, que são usados, mas pensam que não. Pare de puxar este arado que lhe atrasa, tire este cabresto que lhe cobre a face. Vês que tenta cultivar em rocha infértil, que é perda de tempo e de esforço. Saiba que ela não te dará nada, irônica, sarcástica, que ri do lázaro que insiste em tratá-la. Liberte-se, existem terras melhores e mais férteis. O raciocínio, a reflexão e a análise são essenciais. Porém, não quebre a imagem de seus sonhos, aí esta a esperança. Abra os olhos, eles estão em seu rosto e em sua mente, use-os.
(Autor: anônimo )

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